sexta-feira, 29 de agosto de 2014

- Mensagem de Quarta-feira dia: 27/08/2014 -


- Mensagem de Quarta-feira dia: 27/08/2014 -


Defenda o que você tem! 

Texto base: 2º Samuel 23: 11-12 

Verdade central: Nem sempre o que valorizamos é o que de fato tem valor. Quando valorizamos o que o Senhor valoriza, recebemos grande livramento e vitória. 

Introdução: Existem coisas que para as pessoas a nossa volta não tem valor algum. Mas Deus está procurando pessoas que defendam o que é importante e tem valor para Ele, e não específica e tão somente para nós. Será que você tem algo que, aos olhos dos outros não faz sentido ver você lutar; ou defender? O Senhor deseja que defendamos o que nós temos! Que não venhamos a desistir daquilo que Ele nos confiou. Se não defendermos o que Deus nos deu, deixaremos tudo a mercê do inimigo. Existem coisas que tem um valor “aparente” maior que outras, mas como diz em 1ª Coríntios 12: 22 “… os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários.”. Deus não nos chamou para estarmos ociosos, mas está dizendo: “Defenda o que você tem!”. 

Assunto: Nós precisamos assumir posição para defender o que Deus tem nos dado. Enquanto alguns podem estar fugindo, abandonando e até desprezando o que tem, julgando não ter valor o suficiente, ou que “não vale à pena”… Você estará armado para defender seu “campo de lentinhas”. Samá (valente de Davi) ficou no meio daquele campo para defendê-lo. Neste capítulo (23), temos registrado as últimas palavras de Davi, temos também o relato com os nomes dos trinta valentes de Davi. Entre os trinta, existiam os três mais valentes que são: Josebe-Bassebete, Eleazar e o último dos três era Samá. O primeiro matou oitocentos com sua lança. O segundo, quando todos haviam saído, lutou só até sua mão ficar apegada a espada; e Deus deu um grande livramento, e o povo voltou apenas para pegar os despojos. Samá, o terceiro dos valentes, se pôs a defender algo que não se tinha valor, ou que o povo não deu valor. O campo de lentilhas era algo que não se tinha tanto valor, ou melhor, algo que muitos não davam valor… Mas, defender este campo era algo importante para Deus. Tanto que quando Samá se pôs a defendê-lo, o Senhor, como resposta, efetuou grande livramento. Existem coisas que talvez você não esteja dando valor; mas para o Senhor é muito importante. Como exemplo podemos citar, a santidade em nossos relacionamentos, (namoro, casamento). Temos que defender o reino de Deus das impurezas que tem entrado no ceio da igreja. 

Aplicação Pessoal: Para defender algo que “todos” estão abandonando, é preciso ser valente… E não basta estar entre os trinta valentes, é preciso estar entre os três. Isto significa que precisa ser muito valente! Se você tem um campo de lentilhas para defender, e decide defendê-lo; a estes o Senhor dará grande livramento. O grande livramento vai além do campo de lentinhas, vai além da esfera que “a maioria” enxerga. O Senhor confiará à verdadeira riqueza (Lc 16: 10-11).

Versículo 10 - Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. 

Versículo 11 - Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? A estes, pois foram fiéis em defender um “simples” campo de lentilhas. Levante-se e Defenda o que você tem, ou, o que o Senhor te deu. Quem abre mão de um campo de lentilhas hoje, poderá abrir mão de coisas mais preciosas amanhã, por isto; valorize e Defenda o que você tem.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

- Devocional do dia 23/08/2014 -


E partiu sem saber aonde ia. (Hb 11.8.)



Isto é fé sem vista. Quando podemos ver não agimos por fé, mas por raciocínio. Atravessando o Atlântico, certa vez, pude observar exatamente este princípio de fé. Não víamos trilho sobre o ar, nem sinal de praia. E contudo, a cada dia estávamos marcando o nosso caminho no mapa, com tal exatidão como se estivéssemos deixando um longo traço de giz sobre o mar. E quando estávamos a uns vinte quilômetros da
costa, sabíamos onde estávamos com tanta certeza, como se a tivéssemos avistado desde o ponto de partida que ficava a três mil quilômetros dali.

Como havíamos calculado e marcado o nosso curso? Todos os dias, o capitão tomava seus instrumentos e, olhando para o céu, orientava a rota pelo sol. Estava navegando de acordo com luzes celestes, e não terrestres.

Assim, a fé olha para cima e navega pelo grande sol de Deus, não por uma praia que vê no horizonte, nem por um farol, nem por um trilho que marque o caminho. Muitas vezes a rota parece nos levar a uma
completa incerteza ou até mesmo a trevas e desastre; mas Ele vai à frente, e muitas vezes faz dessas horas escuras as próprias portas do dia. Avancemos hoje, sem saber, mas confiando. — Days of Heaven upon Earth

Muitos de nós queremos ver o fim do caminho antes de nos lançarmos na nova empresa. Se o pudéssemos ver, e víssemos, como iríamos desenvolver as nossas graças cristãs? A fé, a esperança e o amor não são colhidos de árvores, como as maçãs. Temos que dar o primeiro passo; e o primeiro passo é a chave que libera a corrente do poder de Deus. E não é verdade somente que Deus ajuda a quem se ajuda, mas também que ele ajuda aqueles que não podem ajudar-se. Podemos depender dEle o tempo todo."

"Esperar em Deus leva-nos ao fim da nossa jornada muito mais depressa do que os nossos pés."

A oportunidade muitas vezes é perdida pelo muito calcular.

- Extraído do Livro: "Mananciais no Deserto" de Lettie Cowman

- Devocional do dia 22/08/2014 -


E os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo. (At 27.44.)

Esta extraordinária história da viagem de Paulo a Roma, com suas provas e triunfos, é um bom exemplo do conjunto de luzes e sombras sempre presente no caminho de fé, por toda a história da vida humana. O ponto notável nessa história é que os lugares difíceis e estreitos são entremeados das mais extraordinárias intervenções e providências de Deus.



É comum pensar-se que a vereda de fé é semeada de flores; é comum pensar-se que, quando Deus intervém na vida do Seu povo, fá-lo numa escala tão extraordinária que somos colocados acima do plano das dificuldades. A realidade, entretanto, é que a experiência mostra bem o contrário. A história da Bíblia é pontilhada de provas e triunfos, alternadamente, na vida de cada um dos que formam a grande nuvem de testemunhas, desde Abel até ao último mártir que houver.



Paulo, mais do que outro qualquer, foi um exemplo de quanto um filho de Deus pode sofrer sem ser esmagado ou despedaçado no espírito. Por causa de seu testemunho em Damasco, foi perseguido pelos adversários e obrigado a fugir para salvar a vida. Mas não vemos uma carruagem celeste cercada de raios, trovões e chamas, arrebatando o apóstolo do inimigo; e sim, que o desceram pela muralha de Damasco "dentro de um cesto", e assim escapou. Num cesto, como uma trouxa de roupas sujas, ou um pacote de compras do empório, o servo de Jesus Cristo foi descido por uma janela e fugiu dos inimigos ignominiosamente.



De outra vez o encontramos deixado por meses numa prisão isolada, e o ouvimos falando de suas vigílias, seus jejuns, da deserção de amigos, dos brutais e vergonhosos açoites. Em nosso texto, mesmo depois de Deus ter prometido livrá-lo, nós o vemos sofrer durante vários dias os embates de um mar encapelado, obrigado a apaziguar os pérfidos marinheiros.

Por fim, quando vem o livramento, não vemos uma galera vindo do céu para apanhar do naufrágio o nobre prisioneiro, não vemos um anjo andando sobre as águas e aquietando os furiosos vagalhões, não vemos nenhum sinal sobrenatural de que esteja sendo operado um milagre transcendente: vemos um homem a segurar-se a um mastro, outro, a uma tábua flutuante, outro agarrar-se a um destroço qualquer, outro, ainda, a salvar-se a nado.

Aqui está o padrão de Deus para nossa vida. Aqui está uma ajuda do evangelho para pessoas que têm de viver neste mundo atual, no meio de circunstâncias comuns e situações comuns, as quais têm de ser encaradas de uma maneira totalmente prática.

As promessas de Deus, e as Suas providências, não nos elevam acima do plano do senso comum e da lida corriqueira, mas é exatamente através dessas coisas que a fé é aperfeiçoada e que Deus Se agrada de entretecer, na urdidura da nossa experiência de cada dia, os fios de ouro do Seu amor.
— De Hard Places in the Way of Faith

- Extraído do Livro: "Mananciais no Deserto" de Lettie Cowman

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

- Devocional do dia 21/08/2014 -


Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me,
porque ele se agradou de mim. (Sl 18.19.)

E o que é esse lugar espaçoso? O que pode ser, senão Deus mesmo? Aquele Ser infinito, em quem terminam todos os outros seres e todas as outras fontes de vida? Deus é de fato um lugar espaçoso. E foi através de humilhação, de rebaixamento, de aniquilamento, que Davi foi trazido a esse lugar. — Madame Guyon

Como vos levei sobre asas de águias e vos cheguei a mim. (Êx 19:4)

Temendo me entregar inteiro em Sua mão,
Perguntei ao Senhor o que aconteceria...
Em que porto daria a minha embarcação...
"Em Mim", disse o Senhor.

Chorando por alguém, rasgado o coração,
Perguntei ao Senhor aonde me levaria
O trilho em que me via, de dor e solidão.
"A Mim", disse o Senhor.

Trabalhando no campo, a cumprir Seu chamado,
Tive gostos, porém desapontos achei.
Mas a voz escutei, quando triste e cansado:
"Para Mim te chamei."

Quando olhei meus heróis, deles tanto esperando,
Vi-os errar, cair, e a força me fugiu...
Mas disto se serviu e, o pranto me enxugando,
Para Si me atraiu.

Para Si! Encontrei o descanso almejado
Desde o dia feliz em que nEle ancorei!
NEle estou, dEle sou, pois meu ser, quebrantado,
Para Si conquistou! - Adaptado

- Extraído do Livro: "Mananciais no Deserto" de Lettie Cowman

PR JUANRIBE PAGLIARIN - O CÂNTICO DE ANA

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

- Devocional do dia 20/08/2014 -


Ficando ele só; e lutava com ele um
homem até ao romper do dia. (Gn 32.24.)

Isto era mais Deus lutando com Jacó, do que Jacó lutando com Deus. Era o Filho do homem, o Anjo da Aliança — era Deus em forma humana, lutando para tentar expulsar de Jacó sua velha vida.

E antes que a manhã rompesse, Deus havia prevalecido e Jacó caíra com a coxa deslocada. Mas ao cair, caiu nos braços de Deus, e neles se agarrou e lutou mais, até que a bênção veio; e a nova vida surgiu, e ele foi elevado do natural para o sobrenatural, do terreno para o celeste, do humano para o divino.

Ao prosseguir em seu caminho naquela manhã, ele era um homem fraco e quebrado, mas Deus estava com ele. E a voz do céu proclamou: "Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste."

Amado leitor, esta será sempre uma cena típica de cada vida transformada. Se Deus nos tem chamado para um plano mais alto e melhor, teremos que passar pela hora de crise. Hora em que todos os recursos humanos falham; hora em que enfrentamos, ou ruína, ou algo superior a tudo com que sonhamos; hora em que precisamos da infinita ajuda de Deus! Contudo, sabemos que, antes de podermos ter essa ajuda, precisamos desistir de alguma coisa; precisamos render-nos completamente; precisamos abandonar nossa própria sabedoria, força e justiça, e tornar-nos pessoas crucificadas com Cristo e vivas nEle! Pois bem, Deus sabe levar-nos a essa crise, e sabe fazer-nos atravessá-la.

Será que Ele o está conduzindo assim, prezado leitor? É isto que significa sua profunda aflição, seu ambiente difícil, aquela situação penosa, aquele lugar de provação aonde você não pode ir sem Ele, e contudo não tem bastante dEle para lhe dar a vitória?

Volte-se para o Deus de Jacó! Lance-se totalmente a Seus pés. Morra para a sua própria força e sabedoria, abandone-se em Seus braços amorosos, e depois levante-se, como Jacó, pela força e suficiência dEle. A única saída desse seu poço estreito é no topo. Você precisa obter livramento, elevando-se a um plano mais alto e entrando numa nova experiência com Deus. Que ela possa trazê-lo a tudo o que está contido na revelação do Poderoso de Jacó! — But God

Jacó ficou só
No vau de Jaboque,
E ali viu a face de Deus.
E o dia nascido,
Trazendo os seus males,
Achou, no caminho, Israel.

- Extraído do Livro: "Mananciais no Deserto" de Lettie Cowman

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

- A cura do homem de Betesda -


O texto de João 5.1-15 nos mostra a cura de certo homem da sua paralisia, mas também nos ensina quatro lições com o caráter do mesmo que devemos evitar.

1. O homem sempre se permitiu ser jogado na água, embora continuasse capaz de locomover-se com extrema dificuldade.

2. Após ter sido curado, permitiu que o seu benfeitor desaparecesse no meio da multidão, sem nem ao menos ter perguntado qual o seu nome. Isso indica a fraqueza de seu caráter.

3. No templo, o homem foi indiretamente repreendido pelo Senhor Jesus, tendo sido advertido a não pecar novamente, para que não lhe fosse infligida enfermidade ainda mais grave. Isso mostra, uma vez mais, a debilidade do caráter daquele homem.

4. Uma vez que soube da identidade de seu benfeitor, informou disso as autoridades do templo. Isso pode ser considerado como sinal de sua bravura, sabendo que Jesus não gozava da simpatia entre essas autoridades.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

- Devocional do dia 01/08/2014 -

 
"Dize-me, ó amado de minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes repousar pelo meio-dia?" (Ct 1.7.)

Nós temos negligenciado a arte de repousar pelo meio-dia. Muitos cristãos estão sucumbindo aos pesos da vida porque se esquecem de repousar. O que nos mata é essa torrente contínua da vida, essa constante uniformidade.

Não devemos ver o descanso somente como um fortalecimento para o enfermo, mas também como um tônico para os que são fortes. Ele lembra libertação, esclarecimento e transformação. Impede que nos tornemos escravos de nossas obras, até mesmo das boas obras.

Certa ocasião um naturalista de Cambridge falou-me de uma experiência que realizou com um pombo. A ave nascera e vivera numa gaiola; nunca havia saído dela. Um dia, esse homem a levou para a varanda de sua casa e a atirou para o alto. Para sua surpresa, constatou que o pássaro tinha perfeita condições de voar. E ele deu várias voltas por ali, dando a impressão de que nascera voando. Daí a pouco, porém, seu vôo parecia haver se tornado pesado, os movimentos, espasmódicos, e as voltas, cada vez menores. Por fim, o pombo veio em direção ao dono, bateu de encontro ao seu peito e caiu ao chão. Qual a razão disso? A razão era que, embora ele houvesse nascido com o instinto de voar, não aprendera a parar. A capacidade de parar era adquirida, e não instintiva. Se a ave não tivesse se atirado contra o peito dele para parar subitamente, teria continuado voando até morrer de cansaço.

Isso é uma figura da vida moderna. Nossa sociedade parece possuir o instinto da atividade, mas não possui a capacidade de parar. Ficamos dando voltas e mais voltas, num circular incessante e cansativo, até quase morrer ainda em alta velocidade. Então qualquer experiência difícil, qualquer choque que sofremos, que sirva para deter nosso giro constante, na verdade, é uma benção. Muitas vezes, Deus aplica um severo golpe em alguém com o objetivo de fazê-lo parar. Essa pessoa cai aos pés dele, em desespero. E o Senhor se inclina para ela e lhe diz: "Aquieta-te e sabe que sou Deus!"
Então, pouco a pouco, o desespero causado pelo problema se transforma em submissão e obediência. Assim, aquela vida que estava como que bruxuleando se fortalece e pode tornar a voar.

Quando pressionado por tarefas intermináveis e prementes, desejas fugir para longe e repousar, mas não podes, embora mereças uma folga, descansa onde estás.

Abandona o que é desnecessário e santifica o resto. Age sem estresse e sem tensões. E com um espírito tranquilo e controlado, descansa onde estás.

Não é em situações, nem restrições ou livramentos, nem mesmo nas paisagens próximas ou distantes, mas em nós mesmos, que se encontra a paz ou a inquietação. Descansa onde estás.

Onde a alma está, também está Deus. Nenhuma sombra pode empanar o dia e o mundo que lhe pertencem. Suas noites estreladas são barracas que ele desfraldou. Descansa onde estás.

Será que faz tanto tempo que não andamos pelo caminho que nos leva ao "descanso" que ele agora se acha coberto de mato?

- Extraído do Livro: "Fontes no Vale" de Lettie Cowman