quinta-feira, 9 de junho de 2011

- Série: Colunas do Tabernáculo -



A história de Noé (Gn 8,5 a 9,28) tem um prólogo (6,5-8) que estabelece o pano de fundo; a narrativa principal, que conta sobre a arca (6,9 a 8,18) e a aliança; e um epílogo (9,18-28) de degradação e morte. O prólogo mênciona como tornou-se um homem de destaque; a narrativa principal revela o resultado dessa destinção; e o epílogo mostra que não ele era suficiente deferente dos demais.
Três verdades de abrangência universal são mencionadas na primeira referência a Noé: "... a maldade do homem... arrependen-se o Senhor de haver feito o homem... destruirei... o homem que criei..." (Gn 6,5-7). Essas verdades não admitem exceções.
O "homem" engloba todos os seres humanos: todos os indivíduos são igualmente ímpios (versículo 5), a casua da triteza divina (versículo 6) e o alvo da destruição total (versículo 7). O novo Testamento (Mt 24,37; LC 17,26) usa esses versículos para descrever o mundo para o qual o Senhor Jesus um dia voltará. Nesta época, como aconteceu nos dias de Noé, não haverá salvação por nenhum outro meio a não ser pela graça. A tradução de Gênesis 6,8 é exata: "noé, porém" (isto é, ao contrário do que seria de se esperar, por todos os homens mereciam condenação), achou graça/favor". A frase ocorre 40 vezes no Antigo Testamento. Às vezes nada mais indica senão uma gentileza (1 Sm 20,20) mas mesmo em tais casos im,plica um favor imerecido ou que poderia ser suspensa.
Quando, porém, é usada de maneira mais distinta (Rt 2,2,10,13) e certamente onde o homem e Deus estão envolvidos (Jz 6,17), enfatiza um ato de pura graça, não merecida nem provocada. Assim aconteceu com Noé. A tradução "Noé achou graça" é exata mas o verdadeiro significado é expresso pela ordem inversa: " A graça achou Noé"
Numa situação de juízo total, o Senhor agiu com uma livre manifestação de graça imerecida.

continua...

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