quinta-feira, 16 de junho de 2011

- Série: Colunas do Tabernáculo -



A Aliança.

Gênesis 9,11 diz (literalmente): "Estabeleço convosco a minha aliança". A promessa retorna ao passado, para Gênesis 6,8. O Senhor tomou uma iniciativa de graça para com Noé. Em consequência, considerava-se preso por uma "aliança", uma promessa incondicional, dada voluntariamente, de maneira que, quando o justo castigo chegasse, o patriarca seria preservado na segurança da arca. Não estaria imune ao castigo, mas este viria de tal maneira que literalmente o levaria à salvação - exatamente a nossa posição em Cristo, simbolizada pelo batismo (1 Pe 3,20,21). Depois do Dilúvio, a aliança do Senhor com Noé foi elaborada em três formas que anteciparam o desenvolvimento dos pactos com Abraão e, Moisés e posteriormente, a Nova aliança. Primeiro, houve uma consagração responsiva (Gn 8,18-20). Numa atitude de gratidão pela salvação mediante a graça, Noé consagrou-se sem reservas (cf. Gn 22,2,12) a Deus. Segundo, ao homem que fora salvo pela graça, o Senhor estabeleceu as leis para uma "vida obediente" (Gn 9,1-7). Terceiro (Gn 9,8-17), a continuidade do relacionamento do Senhor com Noé foi confirmanda por um sinal da aliança. Se antes do Dilúvio houvesse algo semelhante ao arco-íris, o Senhor então teria tornado a figura familiar e lhe dado um novo significado - como mais tarde faria com o pão e o vinho. A palavra traduzida "arco-íris" de fato é "arco". Dali em diante, sempre que surgisse uma ameaça, Noé veria também o "sinal" de que nenhuma ameaça o singiria novamente: o Senhor prometera.
continua...

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