sábado, 16 de outubro de 2010

O Castiçal

Ao voltar para casa, Tagil, um jardineiro pobre, encontrou um homem sendo assaltado. Foi em seu socorro, e os dois ladrões fugiram. O homem, rico mercador, possuidor de muitas e ricas peças, premiou o jardineiro que o salvara com uma caixa amarela.
Tagil foi rápido para casa, O que será que lhe dera o rico senhor? Como a caixa pesava, pesou que seriam moedas de prata. ao abri-la, porém, ficou desiludido. Era somente um castiçal de metal escuro e pesado. Tagil aborreceu-se. Havia-se arriscado para ajudá-lo, lutara e, por fim, ganhara somente aquilo. Atirou-o a um canto, e o objeto ficou rolando pela casa. Sempre que o jardineiro o via, se amargurava mais. O castiçal caiu no terreiro e ficou ao relento; serviu de calço para um móvel e até como martelo foi utilizado. As dificuldades avolumaram-se, e Tagil saiu dali. Foi para outras paragens e deixou para trás o castiçal!
Naquela casa, veio um músico. Descobriu o castiçal e tirou o pó e as manchas que o recobriam. Na peça, viu várias figuras. Quanta beleza!
Mostrou-o a várias pessoas até que um rico colecionador comprou-o por uma bela fortuna. O que para Tagil era inútil foi uma preciosidade aos olhos do músico.
Quantos há no mundo que possuem tesouros incalculáveis ao seu lado, mas que não percebem o que têm. A peça preciosa que Deus nos deu pode ser uma esposa dedicada. uma mãe extremosa, um filho, pais dedicados. Haverá tesouro maior do que os afetos que abençoam uma vida, enchendo-a de alegrias? Aproveite ao máximo os tesouros que Deus lhe deu.
Anônimo

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