A familia de crentes
Abraão é apresentado a nós no NT como um homem de fé, como nosso pai e nosso exemplo. As passagens mais importantes são romanos 4, onde ele é chamado de pai de todos os que crêem (Rm 4.11, 12, 16) e Gálatas 3.1-14, onde os crentes são chamados de filhos de Abraão (Gl 3.7). Esta epístola insiste em afirmar que, nesse aspeco, o NT nada tem a acrescentar ao Antigo: todas as bênçãos de Deus em Cristo Jesus, resumidas e cumpridas plenamente no dom do Espirito Santo, são nossas simplesmente e somente na base da mesma fé que Abraão teve, Romanos acrescenta que essa fé é a marca distintiva do povo de Deus, seu Israel. Os descendentes biológicos de Abraão não recebem mais benefícios, nem para Paulo, em Romanos 2.28,29; 9.7,10-13, nem para joão batista, em Mateus 3.9. Do ponto de vista divino, ""o Israel de Deus" é a sua nova criação (Gl 6.15,16); do ponto de vista das experiências e repostas humanas, ela "é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda descendencia, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós" (Rm 4.16).
Abraão, por mais que errou, foi dito como Pai da fé, e amigo de Deus. Foi coluna em sua geração, e sua descendência perdura até hoje!
Sejamos pois, como Abraão! Que possamos até mesmo errar, mas que a nossa fé prevaleça!
Abraços.
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