sábado, 11 de dezembro de 2010

Parábola do peixe e dos pescadores


Aos amados irmãos a Paz do Senhor.
Quero desde já agradecer a todos pelo privilégio de tê-los como colaboradores deste blog, como também de assíduos visitantes.
Nós da Igreja Refugio temos a preocupação de passar a todos, mensagens de edificação para todos os momentos, sempre baseados na Palavra do Senhor; assim sendo nós os convidamos para participarem conosco de uma série de meditações que apresentaremos apartir de agora sobre todas as Parabolas do Senhor.

Os homens não esqueciam o que Jesus dizia, porque ele foi bastante sábio para apresentar suas palavras de uma forma que fosse mais fácil e mais seguro de se lembrar; ao que chamamos de Parábolas e atualmente de ilustrações. Jesus entra em nosso caminho, nos quatro evangelhos, como o mestre das parábolas, porque ele é o mestre da vida. As parábolas são mensagens características de Jesus. São suas mais notáveis mensagens.

Parábola do peixe e dos pescadores
(Mt 4:18-22; Mc 1:16-20; Lc 5:2-11)

Apesar do fato de que o nosso senhor gastou grande parte do ministério nas adjacências do mar da Galiléia e muito de seus apóstolos foram pescadores, parece singular que tenha feita tão pouco uso de parábolas sobre a pesca. Assim Jesus entrou para a sua breve mas maravilhosa tarefa. Compreendeu a necessidade dos que seriam capazes de absorver a sua mensagem e continuar o seu ministério depois de sua ascensão.
Para o seu primeiro grupo de seguidores e associados, não foi a qualquer escola de rabinos ou centro de aprendizado, mas chamou homens humildes para deixarem as redes e segui-lo. "Eu os farei pescadores de homens." Dessa maneira foram levantados de um baixo grau de pescaria para um alto.
A resposta dos quatro pescadores ao chamado de cristo foi imediata, pois deixariam redes, barcos e parentes para acompanhá-lo. Agora lançavam a rede do evangelho no mar do mundo e traziam as almas para as praias da salvação. Podemos imaginar como Pedro, "o grande pescador" que se tornou porta voz do grupo dos apóstolos, entrou para o significante uso parabólico do Mestre sobre os pescadores e os peixes.
Os peixes do mar da galiléia eram pegos vivos, mas rapidamente morriam, quando tirados de seu habitat.
Agora, aqueles a quem Jesus chamava foram designados para pegar os homens que estavam mortos - mortos em transgressões e pecados - os quais, uma vez nas redes do evangelho, começariam a viver espiritualmente.
Os pecadores experimentados estabeleciam três regras para o sucesso da pesca, as quais deveriam ser observadas por todos os que pescam as almas dos homens:

Primeira: Mantenha-se fora de vista;
Segunda: Mantenha-se ainda mais fora de vista;
Terceira: Mantenha-se ainda mais longe fora de vista.

Os ganhadores de almas devem aprender que não podem promover a Cristo e a si próprio ao mesmo tempo. Se um pescador lança a sua sombra sobre a água, onde o cardume está jamais poderá pegar os peixes.
Da mesma maneira, a sua sombra é desastrosa na arte de ganhar almas. Assim, para o pescador, a isca é um elemento importante e, pela prática, ele aprende que ela é usada para atrair diferentes tipos de peixe. Os pescadores de homens devem, semelhantemente, ser capazes de pôr a isca no anzol. Uma visão curiosa, expressada pelos pais da igreja, era que a cruz era o anzol e Cristo, a isca pela qual o Todo Poderoso capturava o mal. Tal figura de linguagem pode parecer grotesca, mas com toda reverência, podemos dizer que Cristo, que como a Biblia o revela é sempre o tipo de certo de isca para pegar os homens.
Não importa quantas dificuldades os pecadores apresentem, quando estão sendo tratados pelo ganhador de almas, que é eficiente na Palavra de Deus, e saberá que a Escritura, a isca, é usada para resolver qualquer problema.

Até o próximo sábado, aonde estaremos meditando na parábola do sal e de seu sabor.
Fiquem com Deus, confia nele, e ele tudo fará.

Um comentário:

  1. Lindo que possamos realmente estabelecer essas três regras em nossas vidas, e assim se tornar verdadeiros pescadores.

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