sábado, 18 de dezembro de 2010

Parábola do sal e de seu sabor


A paz do Senhor aos amados, em Cristo Jesus, pois é, como haviamos combinados apresentamos nossa meditação sobre as Parábolas do nosso senhor. Hoje meditaremos sobre a parábola do sal.

Parábola do sal e de seu sabor
(Mt 5:13; Mc 9:50; Lc 14: 34,35)

Nosso Senhor tinha feito declarações das suas maravilhosas bem aventuranças, agora passa a ilustrar que influências os suditos do seu reino devem exercer.

Sal - que é isso?
"O sal conhecido como cloreto de sódio, não é antis-séptico, mas asséptico. Antesséptico é algo contrário ao veneno, capaz de curar.
Asséptico é algo destituido de veneno, o sal nunca cura a corrupção. Previne a corrupção. Se a carne está contaminada e corrompida, o sal não a descontaminará nem purificará; mas o sal ao redor impedirá que se espalhe a corrupção que , de outro modo, tornaria a carne contaminada."

A idéia aqui não indica especialmente uma função definida, como a de conservar ou condimentar, ou ainda, como a dos muitos usos do sal, mas a idéia geral é que o crente santificado deve possuir a realidade daquilo que professa, da mesma forma o sal apresenta a propriedade que esperamos dele.

Aqueles que conhecem a questão dizem-nos que o sal puro não perde seu caráter distinto, mas que uma vez misturado com elementos impuros e estranhos, pode perder a sua propriedade.
Na Palestina o sal vinha principalmente de Jabel Usdum, das costas do Mar Morto, e era conhecido como sal-sodoma, vários viajantes, passando pelo local, confirmam que esse sal, sob certas condições, pode perder o seu sabor.

Assim, vemos que o sal pode conservar a aparência de sal, mas não o seu caráter. realmente, transforma-se noutra substância.
"Como lhe restaurar o sabor?... Para nada mais presta". alguns acham que está em vista, nessas palavras, a apostasia. depois de perder o seu sabor, o sal nunca mais readiquire seu verdadeiro caráter.

Assim sucede àquele que acolhe os ensinos e as bençãos de Deus e depois as abandona.
"O propósito dessas palavras, como precisamos considerar, não é para esmagar os que caem, para avivar o senso de dever e impelir os discípulos a andarem de acordo com sua chamada." Provavelmente a idéia básica é que o cristianismo (os discipúlos de Cristo), não funcionar como deve, como é que o mundo, de modo geral, poderia receber qualquer coisa boa da graça de Deus? A resposta é que isso seria impossível: - para nada mais presta... . "senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens".

O Talmude mostra que o sal que não era puro e útil para ser usado nos ritos dos sabrificios (que eram oferecidos com o sal), era lçançado nos degraus e declives ao redor do templo para impedir que o terreno se tornasse escorregadio, e assim era pisado pelos homens.

Quero desejar a todos um ótimo final de semana, e até sábado que vem, com a parábola da luz e da cidade, até lá.
Pr.Marcos

Um comentário:

  1. Devemos ser sal sempre né pastor! Perderemos o sabor se nos misturar com outras coisas...Que sejamos separados eternamente até a volta do nosso noivo!
    Bela postagem..
    puuf

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