terça-feira, 12 de abril de 2011

Parábola do Monte Moriá


O inspirado autor da carta aos Hebreus diz que, depois do ato de obediência de Abraão, Deus "em figura o recobrou"( Hb 11.19). A palavra traduzida por figura nesse versiculo é a mesma traduzida por "parábola" nos evangelhos.


O ato de depositar Isaque sobre o altar é uma representação parabólica da morte - parábola em gestos e não em palavras - e sua libertação foi, portanto uma representação da ressurreição de Cristo.


É interessante observar que Isaque é o único nas Escrituras, além de Jesus, a ser chamado "unigênito" (Gn 22.2).


A fé deu a Abraão o poder de atender à ordem divina ainda que implicasse a morte de Isaque; Até o tempo de Abraão, ninguém jamais havia ressuscitado da morte.


Assim, quando Isaque estava sobre o altar, na sombra da morte, Abraão recebeu-o de volta à vida, pela graça de Deus. Quando o patriarca disse aos seus servos "voltaremos a vós" (Gn 22.5), usou o idioma da fé.


Embora Abraão tenha oferecido seu filho, este foi poupado. O cordeiro, apanhado entre os arbustos, tornou-se substituto de isaque e foi sacrificado em seu lugar. Mas Cristo foi o ferido e o aflito de Deus. O criador deu o seu filho unigenito para morrer pelos nossos pecados.

Nós deveríamos ter morrido, mas Cristo, como o cordeiro sacrificado, foi morto em nosso lugar. Morreu pelos pecados de um mundo perdido.


Outra mensagem aos nossos corações é a prontidão em fazer a vontade de Deus. O apostolo Paulo sabia que a grande qualidade do verdadeiro serviço é a nossa disposição.


Abraão percorreu um longo caminho e sofreu grande angústia para cumprir a vontade de Deus.

Tão logo ouviu a ordem divina, manifestou a prontidão de executá-la. Muitos de nós vão até certo ponto e depois param, como Marcos, que Paulo recusou-se a levar em sua viagem missionária.

Abraão destaca-se magnificamente como aquele que foi onde Deus o permitiria ir.


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