Josué 20.1-9
Antes de
morrer, Moisés designou três dessas cidades ao leste do rio Jordão. A primeira, Bezer, no sul
do planalto do território que pertencia à tribo de Rubem, encontrava-se ao leste da extremidade setentrional do mar Morto; a segunda, Ramote, em
Gileade, pertencia à tribo de Gade, e encontrava-se aproximadamente no meio da parte
oriental da terra ocupada por Israel; a terceira, Golã, em Basã,
estava no norte do território de Manassés.5 Depois de os israelitas terem cruzado para o lado oeste do rio Jordão, Josué designou mais três cidades de refúgio: Hebron, no sul do território de Judá; Siquém, na região montanhosa central de Efraim; e, para o norte, Quedes, no
território de Naftali, que mais tarde era conhecido como a região da Galileia Todas essas cidades eram cidades levitas, e uma delas, Hebron, era
cidade sacerdotal. Além disso, por terem sido postas à parte como cidades de
refúgio, tinham categoria sagrada, segundo a lei israelita.
Chegando à
cidade de refúgio, o fugitivo devia expor seu caso aos anciãos junto ao portão
da cidade, e devia ser recebido hospitaleiramente. Para impedir que assassinos
deliberados se aproveitassem desta provisão, o fugitivo, depois de ter entrado
na cidade de refúgio, tinha de ser julgado junto aos portões da cidade que
tinha jurisdição sobre o lugar onde ocorreu o homicídio, para provar a sua
inocência. Quando julgado inocente, era devolvido à cidade de refúgio. Todavia,
sua segurança só podia ser garantida se permanecesse na cidade pelo resto da
sua vida, ou até a morte do sumo sacerdote. Não se
podia aceitar nenhum resgate para alterar esses termos. Nem mesmo o altar
sagrado de Jeová, Deus provia proteção aos assassinos, como foi
ilustrado no caso de Joabe.
No Novo
Testamento, as cidades de refugio tornaram se um tipo, ou símbolo da salvação
encontrada em Cristo.
1º Quedes (
Lugar Santo – santidade)
A santidade
de Jesus se torna a esperança dos impuros, somente o que é limpo pode limpar.
Somente nele os pecadores se tornam santos.
2º Siquém:
(Ombro – descanso)
Um refugio
para o cansado. A ovelha perdida achou segurança e descanso nos ombros do bom
pastor. Cristo levou nossa culpa sobre os seus ombros e sobre ele leva também
nossos cuidados, apreensões e tristezas.
3º Hebrom:
(Comunhão)
Um refugio
para o proscrito (sem lar, sem amigos, solitário). O homem é espiritualmente um
peregrino sem lar, como a pombinha da arca de Noé, fora da arca nenhum
descanso, nenhuma segurança. Assim Jesus é para a alma o refugio de amor e
comunhão.
4º Bezer: (Fortaleza
– segurança)
Refugio para
o fraco. O homem não é apenas pecador, mas um pecador fraco. Cristo é a
fortaleza que nunca pode ser destruída ou tomada.
5º Ramote:
(Exaltado – exaltação)
Um refugio
para o sem esperança. Aqueles que depositam suas esperanças no mundo não têm
esperança. Cristo é a nossa esperança. Jesus é o nosso Ramote, nenhuma montanha
pôde salvar ninguém do dilúvio, só se salvaram os que foram levantados na arca.
Ele é a arca da esperança.
6° Golã:
(Separado – separação)
Um refugio para
o tentado. Muitos são mais tentados no mundo porque brincam com o mundo, ainda
não fugiram para Jesus como sua cidade de separação.
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