O RIO JORDÃO TRATANDO COM A
MORTE
O
rio Jordão assinala o poder da morte, e, por conseguinte, cruzar o rio Jordão
significa vencer a morte. Isso é o arrebatamento.
Essa
faceta da jornada tem uma relação especial com o Senhor Jesus, já que o próprio
Senhor foi batizado no rio Jordão. O fato de Ele ter descido às águas batismais
indica a morte. O fato de Ele ter subido das águas denota a ressurreição. Ele
vence a morte por meio do poder da ressurreição. O maior poder de Satanás,
conforme sabemos é a própria morte (veja 1 Co 15.26). É como se o Senhor
desafiasse Seu inimigo ao dizer: "Faça o que puder Comigo" (cf. Hb
2.14). E, de fato, Satanás faz o melhor que pode. No entanto, Deus tem o poder
da ressurreição. Satanás almeja matar completamente o Senhor, embora Ele tenha
a vida que não pode ser tocada ou apoderada pela morte. O Senhor, conforme
dizem as Escrituras, sofreu numa terra seca! Com exceção da ressurreição do
Senhor, não há poder que possa vencer a morte. A vida que recebemos, ao tempo
da regeneração, é essa vida da ressurreição. E o poder da vida ressurreta
afugentará toda morte.
Cruzar
o mar Vermelho e atravessar o rio Jordão tem significados muito diferentes.
Cruzar o mar Vermelho foi um acontecimento forçado pelas circunstâncias. Os
filhos de Israel foram perseguidos pelos inimigos egípcios e teriam sido mortos
se não o tivessem cruzado. Atravessar o rio Jordão, todavia, foi uma ação voluntária.
Nos dias de hoje, algumas pessoas recusam-se a cruzar o rio Jordão e não buscam
o poder da Sua ressurreição. Porém, Paulo estimava muitíssimo este poder e, por
isso, buscava-o com diligência (Fp 3.10-12). Todos os filhos de Deus foram
ressuscitados com o Senhor. Entretanto, muitos não conhecem o poder da
ressurreição do Senhor na prática. Portanto, eles não experimentam a vitória
sobre a morte. Neste momento histórico, quando o arrebatamento está próximo, os
crentes devem, enfim, vencer o último inimigo — a morte. Precisamos vencer a
morte (seja ela física, mental ou espiritual).O mundo hodierno está repleto de
uma atmosfera mortal. Por um lado, muitas pessoas usadas pelo Senhor costumam
sofrer fraqueza física e enfermidade. Por outro lado, a mente de muitos santos
parece estar paralisada: seus pensamentos, a memória e a concentração não estão
tão alertas como antes. Além do mais, o espírito de muitos crentes parece estar
envolto pela morte, ou seja, inativo, sem poder, encolhido, paralisado e
incapaz de enfrentar o meio ambiente. Por conseguinte, nos dias que antecedem o
arrebatamento, os crentes devem aprender a atravessar o rio Jordão, isto é,
vencer a morte. Devemos aprender a resistir ao poder da morte em nosso corpo e
nas circunstâncias da vida. Devemos provar o poder da ressurreição em todas as
coisas. Precisamos testificar, mais e mais, o fato de nosso Senhor ter sido
ressuscitado dentre os mortos e de nós, que estamos unidos a Ele, também termos
sido ressuscitados. A fim de recebermos o espírito de Eliseu e chegarmos ao
arrebatamento de Elias, devemos partir de Gilgal, viajar até chegar ao rio
Jordão e atravessá-lo. O Espírito Santo só pode descer sobre aqueles que estão
repletos da vida da ressurreição. Não imagine que, tão logo sejamos
regenerados, seremos arrebatados. Deus não pode levar alguém que não está
preparado. Por isso, antes que possamos ter um arrebatamento como Elias, devemos
passar pelas experiências de Gilgal, Betel, Jericó e rio Jordão. Deus nos diz
que seremos arrebatados. Então, façamos o que devemos fazer começando de Gilgal
e terminando pela outra margem do Jordão. Descobriremos que Deus estará ali
esperando por nós!
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